quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A importância da equoterapia para alunos autistas




A utilização do cavalo no tratamento equoterápico, além da função cinesioterápica, produz importante participação no aspecto psíquico, uma vez que o indivíduo usa o animal para desenvolver e modificar atitudes e comportamentos (GAVARINI, 1997). Este recurso terapêutico pode melhorar as relações sociais de crianças Autistas favorecendo uma melhor percepção do mundo externo e ajuste tônico-postural adequado (FREIRE, 2003). A interação com o cavalo, desde o primeiro contato e cuidados preliminares até a montaria, também desenvolve novas formas de comunicação, socialização, autoconfiança e auto estima.


No âmbito da psicologia e da reabilitação, percebe-se que na relação entre “pessoa- animal” existe uma troca que gera ganhos psíquicos e físicos. Sendo assim, a Equitação não é considerada simplesmente como esporte ou lazer, pois é possível usufruir muito mais do que aquilo que um simples exercício físico oferece. Ao analisar aspectos desta relação, verificamos a inexistência de preconceitos, pois o animal na demonstração de afetos, não leva em conta o prejuízo na aparência física da criança ou adulto. Também o cavalo, por ser um ser vivo, tem suas próprias reações e requer compreensão, atenção e afeto de quem o monta. Assim, a estimulação que o animal proporciona pode ser aumentada através de um trabalho complementar com exercícios e propostas que levem a pessoa buscar, soluções criativas para seu crescimento e desenvolvimento biopsiocosocial.

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Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brazil
Sou Especialista em Informática Educativa trabalho com alunos com autismo, o que é um desafio constante na busca e construção de novos recursos para favorecer a apropriação do meio informatizado.